odos os corredores que têm como objetivo melhorar sua eficiência na corrida devem dar uma importância muito grande no equacionamento dos seus treinamentos diários.
Corredores de longas distâncias, especialmente, devem tomar muito cuidado com sua linha comportamental. O principal no corredor de fundo é a sua cabeça, sua forma de pensar, tão importante quanto suas passadas e seu fôlego.
A superação dos obstáculos físicos ou psicológicos eleva a autoestima e o atleta fica motivado com força para atingir os quilômetros programados ou os tempos objetivados no treinamento ou na competição.
A motivação para buscar a superação de marcas, tempos, distâncias, depende da confiança que cada um tem em si próprio, depende da autoconfiança.
O simples fato de saber que tem as mesmas condições, ou melhor condição que seus adversários, faz com que sinta vontade de melhorar seus resultados, ter reconhecimento no seu grupo social e esportivo, na sua família.
Assim sendo, adquire condições e energias para atingir seus objetivos. Somente supera obstáculos quem tem motivo para fazê-lo. O corredor sabe que está satisfazendo suas necessidades internas, que é melhor que seus adversários, se destaca, tem fé e acredita na sua força.
A ansiedade é o grande problema de inúmeros corredores. Funciona como uma alavanca, circundando toda a energia que o corredor possui, levando-o à superação de limites, porém esta ansiedade deve existir sem excessos. Esta alavanca projeta o corredor para outros patamares, que não acreditava alcançar.
Entretanto, nada disto tem valor se sua autoestima for baixa, não tem expectativas, não sonha por um bom resultado, não tem ambições. Em muitas competições, como os Jogos Olímpicos por exemplo, o atleta não consegue a medalha de ouro e se contenta com prata ou bronze, dizendo que fez o melhor. Será que realmente fez o melhor?
Pense em você na sua última corrida de rua. Você fez o melhor? Pense bem sobre isto.
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