São Paulo - O brasileiro Marilson Gomes dos Santos venceu, na manhã deste domingo (27), a 5ª edição da Meia Maratona Internacional de São Paulo, e ainda bateu o recorde da prova com 1h03min12. No feminino, a queniana Agnes Jepkosgei Cheserek, desbancou as brasileiras e ficou com o primeiro lugar.
Com largada e chegada na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembú, mais de 10 mil atletas participaram da disputa.
"Foi uma prova dura, difícil e o percurso não é fácil, além do calor que também atrapalhou bastante", disse Marilson. "Consegui uma boa vantagem e fiz um bom tempo. Agora é melhorar minha marca pessoal na maratona", completa.
O atleta foi muito assediado pelo grande público que compareceu para acompanhar a prova. Sob aplausos e muito festa, o brasileiro foi ovacionado na linha de chegada e durante a festa de premiação. Muito solícito, apesar do cansaço, Marilson posou para muitas fotos com fãs, que não o deixam nem caminhar. Até na sala Vip, enquanto se hidratava, muitos se espichavam sobre as grades para conseguir uma foto do ídolo.
Masculino - Apesar da presença de estrangeiros, os brasileiros dominaram o pódio do masculino. Além de Marilson, na primeira posição, Paulo Roberto Almeida Paula foi o segundo, Damião Ancelmo de Souza, o terceiro; Valdir Sergio de Oliveira, o quarto; e João Ferreira de Lima, o quinta.
Paulo Roberto aprovou a prova e, principalmente, sua boa colocação. "Fui fazendo minha prova, pois sabia que ir atrás do Marilson era loucura. Tive a felicidade de conseguir o segundo lugar. Só tenho a agradecer aos organizadores e esse pessoal que vem nos prestigiar", comentou o atleta.
Feminino - Recém-chegada ao Brasil, a queniana Agnes Jepkosgei Cheserek dominou praticamente toda a prova e venceu com o tempo de 1h16min21. A atleta disse estar muito feliz com a vitória e destacou o forte calor paulista. Das cinco edições da Meia Maratona, esta é quarta vitória de uma atleta estrangeira.
A brasileira Adriana Aparecida da Silva foi a segunda, com 1h16min30. Na terceira posição, a tanzaniana Zerfe Worku Sakilu foi a terceira, seguida por Jackline Juma Sakilu e Marily dos Santos.
"Foi uma prova muito dura e bastante quente, além da briga boa entre quenianas e brasileiras. Graças a Deus deu para fazer uma boa prova", disse Adriana, que até o quilômetro 5, formou um pelotão com as quenianas, que depois abriram vantagem, mas a brasileiro conseguiu recuperar a distância perto do fim da prova. "Aí deu para brigar até o final. Desde o quilômetro 18 vim brigando e a Agnes mantendo a distância. Tentava encostar e ela conseguia abrir", disse. "Foi um tempo alto dentro do que estava esperando correr, mas estava bastante quente e um percurso com várias subidas, foi um bom tempo."
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