O atleta que correu do cigarro, literalmente

[Vida de atleta] O atleta que correu do cigarro, literalmente Junho 30, 2010


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O corredor Rodrigo Lupatini mandou uma foto para nosso álbum online do dia em que completou a primeira meia maratona da vida dele, quatro anos depois de começar a correr. Mas o que chamou mais atenção é que essa prova teve significado ainda maior na vida dele: significou sua vitória sobre o cigarro, vício que manteve por 15 anos. Resolvemos tirar essa história a limpo para inspirar outras tantas pessoas na mesma situação.



Antes de largar definitivamente o cigarro, o Rodrigo já havia tentado parar uma vez, mas sem sucesso, já que trocou o vício pela comida e, como resultado, ganhou 30kg. Na segunda vez, foi mais consciente e substituiu pela corrida. “Foi bem mais fácil, embora demorei um bom tempo para de fato correr. Devido ao sobrepeso”, relembra.



Com a evolução dos treinos, ele percebeu que cigarro e corrida não combinavam. Ele pensava que se fumasse, veria uma semana interia de treinos ir por água abaixo. Aos poucos foi diminuindo, diminuindo, até que, quando menos percebeu, o cigarro havia ficado para trás. E o processo foi mais rápido do que qualquer fumante poderia acreditar. "Nas primeiras semanas de treinos, ainda fumava bem pouco, mas fumava. Mas lá pela terceira, quarta semana de treino eu já tinha deixado o cigarro”. Assim, além de deixar o cigarro de lado de forma saudável, sem ajuda de qualquer medicação, ganhou de quebra uma terapia. A largada para esse processo foi um misto de conscientização e inspiração. Ele queria parar de fumar, também pensava em correr porque o esporte sempre o atraiu. Mas o ponto de partida mesmo foi um vídeo Nike+, que ele viu no youtube e, segundo ele, foi “literalmente figado”.





O cigarro ficou para trás e, com o passar do tempo, a corrida ganhou novas motivações. “Hoje, o principal motivo da corrida é terapêutico. Corro para deixar problemas para trás ou para firmar pensamentos positivos. Assim também funciona para mentalizar coisas boas. E um outro motivo é para poder comer aquele petisco e aquela cerveja gelada sem muito peso na consciência”, comenta.



Mas além desse momento íntimo com ele mesmo, os treinos também servem para encontrar os amigos. “Corredor é um bicho cheio de amigos. Por mais que muita amizade seja apenas na beira do asfalto, todo corredor gosta de um comprimento, um aceno, um aviso de falta de luz nos km que estão pela frente, ou algum outro aviso sobre o percurso, e assim vai”.



E a consagração dessa vitória sobre o cigarro veio com outra vitória, mas nas ruas, ao completar a primeira meia maratona. “Ao cruzar a linha de chegada, eu só gritava. Lembro que cruzei a linha, parei, e soltei um grito que estava entalado fazia um tempão”.







Os treinos hoje em dia

Hoje o Rodrigo treina quatro vezes por semana, se dividindo ente rodagem, distância e fartlek. “Até hoje uso um treino de áudio, feito na época da

primeira Nike Human Race. Um treino de 40 minutos que é muito bacana

de se fazer”.



Você conhece alguma história com a corrida muito interesante? Então utilize o espaço Conte para Nike Corre, pois o blog tem espaço para ela. Mande a sugestão para o e-mail nikecorre.br@gmail.com. Iremos avaliar e, depois de aprovada, vamos fazer um post especial. Que tal?



Escrito por Lara Martins, Nike Blogger

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